A maioria dos professores e professoras no Brasil vive insatisfeita com o descaso dos vários governos com a educação pública e com os profissionais da educação. Ao mesmo tempo também estão insatisfeitos com suas direções sindicais que não se dispõem a conduzir um processo de conscientização, mobilização unificada e luta determinada.
Achamos que não dá mais para só ficar olhando ou reclamando passivamente enquanto isso acontece. Sabemos que estamos perdendo direitos, que os salários não condizem com o que necessitamos. Motivos não nos faltam para lutar.
Ocorre que a maioria das direções sindicais, inclusive as que se apresentam como “oposição”, não fazem um verdadeiro trabalho de base, não informam e não escutam os professores.
Com informação e organização podemos ter verdadeira participação nos espaços de discussão dos sindicatos, tomar conhecimento e opinar sobre as pautas de reivindicações, acompanhar de forma permanente as negociações de nossos representantes com os governos.
Precisamos pensar em propostas de como a categoria deve se preparar para agir nas campanhas salariais diante da perspectiva que se repete a cada ano de governos intransigentes que se recusam a repor nossas perdas salariais, sobretudo agora com a crise econômica.
Assim, o principal objetivo deste coletivo é construir esse trabalho de base para que estejamos preparados para defender nossos interesses. E quando começamos a nos impor ao invés de nos omitir, as direções sindicais e os governos percebem que precisam rever sua política ou, sair da frente. Os primeiros passos são os mais difíceis, mas logo estaremos correndo.
Formação
Outra preocupação do coletivo é a da formação teórica e política que nos auxilie na discussão e compreensão sobre qual educação pública queremos e como lutar por ela. Em nossos encontros mensais sempre discutimos textos de leitura.
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